TÓPICOS DA AULA
1. Introdução
2. Características da vontade de Deus
2.1. É eterna
2.2. É poderosa
2.3. É imutável
2.4. É livre e soberana
3. Distinções da vontade de Deus
3.1. Vontade decretiva
3.2. Vontade preceptiva
3.3. Vontade secreta
4. Objeções
4.1. É incoerente com a liberdade do
homem
4.2. Suprime a necessidade do esforço
humano
4.3. Torna Deus o autor do pecado
5. Bibliografia
1. INTRODUÇÃO
Após analisarmos o Ser de Deus e seus atributos,
voltaremos o nosso foco para as Suas obras. Iniciaremos com o estudo das
características da vontade de Deus e dos seus decretos, a fim de compreender
como o Senhor age soberanamente na criação e sustentação de tudo o que existe.
Isto nos dará tranquilidade para refutar as objeções que sempre cercam este
tema e buscar entender a vontade de Deus em nossas vidas.
“(...) A Teologia Reformada, calvinista, dá ênfase à
soberania de Deus, em virtude da qual ele determinou soberanamente, desde toda
a eternidade, tudo quanto há de suceder, e executa a sua soberana vontade em
sua criação toda, natural e espiritual, de conformidade com o seu plano
predeterminado. (...) Por essa razão, é simplesmente natural que, ao passar da
discussão do Ser de Deus para a das obras de Deus, deve-se começar com um
estudo dos decretos divinos. Este é o único método teológico apropriado. (...)”[1]
2. CARACTERÍSTICAS DA VONTADE DE DEUS
2.1. É ETERNA
Deus é eterno, e isso significa que Ele está fora,
acima do tempo, pois foi Ele mesmo quem criou o tempo. Da mesma forma, Sua
vontade é eterna, existe desde sempre. Tudo que Ele planejou fazer foi pensado
antes da criação do mundo. A vontade divina é manifesta desde a criação e no
transcurso da história, entretanto, essa vontade existe desde a eternidade,
assim como sua execução, por meio dos decretos, foi pensada por Deus desde
sempre. A vontade e os decretos de Deus são eternos porque decorrem da própria
natureza divina, que é eterna.
Diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde
séculos. At 15.18
2.2. É PODEROSA
O poder de Deus é absoluto, infinito e eterno. Isso
significa que Deus tem a capacidade de fazer acontecer tudo que desejar. Sendo
assim, sua vontade é poderosa e não pode ser resistida de nenhuma forma. Se
Deus deseja executar algo, isso será feito. Por outro lado, se Deus desejar que
algo não aconteça, isso certamente não acontecerá.
“(...) Deus, mediante o simples exercício da sua
vontade, pode realizar tudo quanto está presente em sua vontade ou conselho.
(...)”[2]
E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido
impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, defrontando Mispa,
tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu. E, tendo
contornado Mísia, desceram a Trôade. À noite, sobreveio a Paulo uma visão na
qual um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e
ajuda-nos. Assim que teve a visão, imediatamente, procuramos partir para aquele
destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o evangelho.
At 16.6-10
2.3. É IMUTÁVEL
Como Deus é imutável, Sua vontade
necessariamente também não pode mudar. Deus conhece todas as possibilidades,
pois é onisciente, e pode executar perfeitamente Sua vontade, pois é
onipotente. Logo, a vontade de Deus é perfeita e absoluta, não há como mudá-la
para melhor ou pior. Tanto os decretos como os preceitos divinos são imutáveis.
Por
isso, Deus, quando quis mostrar mais firmemente aos herdeiros da promessa a
imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento, Hb 6.17
Para
sempre, ó SENHOR, está firmada a tua palavra no céu. Sl 119.89
Pois
toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a
erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora,
esta é a palavra que vos foi evangelizada. 1Pe 1.24-25
2.4. É LIVRE E SOBERANA
Deus é independente, o que significa que Ele
existe por si mesmo e não necessita de nada fora Dele. Exatamente por isso, Sua
vontade é totalmente livre, independe de qualquer condição fora do próprio
Deus. Todas as coisas foram criadas, existem e são sustentadas pela vontade
divina, nada pode existir fora da vontade soberana de Deus.
Tu
és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque
todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e
foram criadas. Ap 4.11
3. DISTINÇÕES DA VONTADE DE DEUS
Deus possui uma só vontade, perfeita e
completa. Entretanto, para fins didáticos, os teólogos distinguiram a vontade
divina sob várias óticas.
3.1. VONTADE DECRETIVA
“(...)
É aquela por meio da qual Deus ordena ou decreta tudo aquilo que decide que tem
de acontecer, seja por meio da sua agência direta, ou através da agência
irrestrita das suas criaturas racionais. (...)”[3]
A vontade divina decretiva não pode ser
resistida, ela certamente acontecerá. Vejamos alguns exemplos bíblicos:
Lembrai-vos
das coisas passadas da antiguidade: que eu sou Deus e não há outro, eu sou
Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há
de acontecer, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que
digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade; que chamo a
ave de rapina desde o Oriente, e de uma terra longínqua, o homem do meu
conselho. Eu o disse, eu também o cumprirei; tomei este propósito, também o
executarei. Is 46.9-11
Todos
os moradores da terra são por ele reputados em nada; e segundo a sua vontade,
ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa
deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes? Dn 4.35
Estes textos demonstram a majestosa soberania
divina sobre toda a criação. Deus criou e governa tudo o que existe conforme
Seu propósito santo e perfeito e para a Sua própria glória.
venha
o teu reino, faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu. Mt 6.10
O Senhor Jesus ensinou seus discípulos a orar
para que Deus cumpra Sua vontade assim na terra como no céu. Essa é uma grande
demonstração de submissão amorosa e cheia de gratidão pelo cuidado divino para
com a criação, e ainda mais em relação aos filhos de Deus salvos e redimidos
por Seu amor.
Tornando-se
a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim
este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade. Mt 26.42
Disse-lhes
Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou, e
realizar a sua obra. Jo 4.34
E
a vontade daquele que me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me
deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia. De fato, a vontade de
meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu
o ressuscitarei no último dia. Jo 6.39-40
Jesus afirmou que seu único objetivo era
cumprir fielmente a vontade do Pai, o plano de redenção dos pecadores decretado
desde a eternidade. A vontade decretiva de Deus é soberana e até mesmo o Filho
se submete a ela.
Tu,
porém, me dirás: De que se queixa ele ainda? Pois quem jamais resistiu à sua
vontade? Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o
objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim? Rm 9.19-20
Neste texto o apóstolo Paulo apresenta a
recorrente insatisfação dos homens em relação à vontade de Deus. Os homens
acham injusto o fato de a vontade divina ser irresistível. Paulo relembra aos
homens sua insignificância e impotência diante do Criador, que criou o mundo e
o governa conforme sua vontade soberana.
3.2. VONTADE PRECEPTIVA
“(...)
É a regra de vida que Deus tem apontado para suas criaturas morais trilharem,
indicando os deveres que elas têm que cumprir, ou que ele impõe sobre elas.
Essa vontade está revelada na lei e no evangelho. É a norma de conduta
estabelecida por Deus para todas as suas criaturas morais, sejam elas crentes
ou não. Nesta vontade Deus prescreve o que nós devemos fazer. (...)”[4]
Essa vontade é a regra de vida estabelecida
por Deus para os homens e está contida nas Escrituras Sagradas. De forma bastante
simples e para facilitar a compreensão, são as ações que glorificam a Deus e
devem ser praticadas pelos homens, e as ações que contrariam a vontade de Deus
e, portanto, devem ser evitadas.
Essa vontade divina não é irresistível, e a
prova disso é que ela é constantemente descumprida pelos homens, sempre que
eles agem de forma contrária ao que Deus determinou.
Vejamos alguns textos bíblicos:
Agrada-me
fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração está a tua lei. Sl 40.8
Faze-me
ouvir pela manhã a tua graça, pois em ti confio; mostra-me o caminho por onde
devo andar, porque a ti elevo a minha alma... Ensina-me a fazer a tua vontade,
pois tu és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terreno plano. Sl
143.8,10
Aquele
servo, porém, que conheceu a vontade do seu Senhor e não se aprontou, nem fez
segundo a sua vontade, será punido com muitos açoites. Lc 12.47-48
não
servindo à vista, como para agradar homens, mas como servos de Cristo, fazendo
de coração a vontade de Deus; servindo de boa vontade, como ao Senhor, e não
como a homens. Ef 6.6-7
Pois
esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da
prostituição... 1Ts 4.3
Porque
assim é a vontade de Deus, que, pela prática do bem, façais emudecer a
ignorância dos insensatos. 1Pe 2.15
3.3. VONTADE SECRETA
Deus não revelou toda a sua vontade por meio
da criação e das Escrituras. A vontade de Deus não revelada aos homens é
chamada vontade secreta.
As
coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas nos
pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as
palavras desta lei. Dt 29.29
As Escrituras nos incentivam a buscar o Senhor
para compreender Sua vontade para nossas vidas. Entretanto, devemos nos
esforçar para compreender a vontade do Senhor a fim de agirmos da forma que
mais O glorifique, e não para tentar “desvendar” os mistérios divinos, pois
além de ser impossível isso não agrada a Deus.
Procurais
compreender qual a vontade do Senhor. Ef 5.17
Os cristãos devem meditar constantemente nas
Escrituras para compreender a vontade do Senhor e cumpri-la com alegria e
gratidão.
Antes,
o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Sl
1.2
Lâmpada
para os meus pés é a tua palavra e luz, para os meus caminhos. Sl 119.105
4. OBJEÇÕES
4.1. É INCOERENTE COM A LIBERDADE DO HOMEM
Se os decretos divinos são eternos, imutáveis
e soberanos, eles não podem ser descumpridos, o que retira a liberdade do homem
de agir conforme sua razão.
Tal afirmação é equivocada.
Primeiramente, as Escrituras Sagradas não veem
qualquer contradição entre os decretos de Deus e a liberdade do homem. Deus
decretou Sua vontade, entretanto, os homens agiram em conformidade com sua
consciência e escolha e posteriormente foram responsabilizados por seus atos.
Vê-se isso de forma clara em eventos como a venda de José como escravo por seus
irmãos, atitude má que fazia parte do plano divino para a salvação de muita gente
(Gn 50.19,20); a tomada de Jerusalém pelos caldeus, que posteriormente foram
duramente punidos por Deus (Jr 50-51); a crucificação de Cristo pelos judeus,
que foram responsabilizados por Deus e pelos apóstolos (At 2.22-23).
Além disso, para avaliar se os decretos de
Deus restringem a liberdade humana, é necessário compreender o que significa o
conceito de “liberdade do homem”. Em qual sentido o homem é verdadeiramente
“livre”?
Para ser efetivamente livre, o homem precisa
ser capaz de determinar todas as suas ações com clareza de pensamento e de
raciocínio, ou seja, necessita estar isento (livre) de qualquer empecilho na
tomada de suas decisões. Será que o homem possui esta “liberdade”?
O homem sofreu diversas consequências
maléficas após a Queda[5]:
1- A própria queda
2- A perda da liberdade
3- A obstrução do conhecimento
4- A perda da graça de Deus
5- A perda do paraíso
6- A presença da concupiscência
7- A morte física
8- A culpa hereditária (o pecado original)
A Queda prejudicou decisivamente todas as faculdades
físicas, espirituais, morais e racionais do homem, além de torná-lo escravo do
pecado. O homem pecador perdeu a capacidade de ouvir a voz do seu Criador e de
obedecê-lo. Distante do seu Senhor, o homem foi entregue às suas próprias
paixões e aos seus pensamentos maus, que culminaram em atitudes igualmente
iníquas e desaprovadas por Deus.
A Queda foi o motivo da perda da liberdade do
homem. Após o pecado, o homem perdeu sua liberdade e tornou-se escravo do
pecado. Ele carece da redenção divina que somente Cristo pode dar, e que
consiste na nova vida espiritual, na fé e no auxílio constante do Espírito
Santo na santificação. Somente em Cristo o homem pode retomar o relacionamento
com Deus e ser capacitado a ouvi-lo e obedecê-lo. Somente Cristo reconduz o
homem à liberdade para servir a Deus.
Por tudo isso, podemos concluir que o homem
não possui a tão almejada liberdade, mas possui exatamente o contrário, a
servidão ao pecado. Em verdade, essa ideia de liberdade continua a ser o antigo
ideal de tornar-se igual ao Criador, o que constitui grave pecado diante de
Deus. O homem não é livre, e, portanto, os decretos de Deus não restringem essa
liberdade. O homem é escravo do pecado e os decretos divinos são a única
esperança de redenção, por meio da obra de Cristo.
Ele
vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais
andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade
do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais
também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne,
fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da
ira, como também os demais. Ef 2.1-3
4.2. SUPRIME A NECESSIDADE DO ESFORÇO HUMANO
Se os decretos são irresistíveis, não há
necessidade de preocupar-se com nada, o que nos resta é apenas assentar-nos e
esperar o cumprimento da vontade divina.
Essa afirmação também é incorreta. De modo
geral, as pessoas que têm esse discurso o utilizam como desculpa para viver de
forma idolente e desobediente. Elas querem se esconder atrás dos decretos
divinos como desculpa para suas atitudes pecaminosas.
Os decretos divinos não suprimem a necessidade
do esforço humano por pelo menos dois motivos: 1- os seres humanos são, muitas
vezes, os meios pelos quais os decretos divinos serão cumpridos, são os agentes
de Deus para o cumprimento da Sua vontade; 2- Deus prescreveu aos homens as
regras por meio das quais eles devem viver, com o objetivo primordial de
glorificar o Senhor em todos os momentos. A santificação é uma ordem dada por
Deus aos homens e depende do esforço humano na caminhada aqui na Terra. Deus revelou
sua vontade preceptiva nas Escrituras e espera que os homens a cumpram, logo, o
esforço humano é necessário para viver em conformidade com a Palavra do Senhor.
4.3. TORNA DEUS O AUTOR DO PECADO
Se a vontade de Deus é soberana, Deus é o
autor do pecado.
Esta acusação também é falsa. As Escrituras
são firmes na afirmação de que Deus não é o autor do pecado, pois Ele é santo e
puríssimo e não pode se relacionar com o que é imperfeito.
para
anunciar que o SENHOR é reto. Ele é a minha rocha, e nele não há injustiça. Sl
92.15
Eis
o que tão somente achei: que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas
astúcias. Ec 7.29
Ninguém,
ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado
pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. Tg 1.13
Ora,
a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é
luz, e não há nele treva nenhuma. 1Jo 1.5
O decreto divino em relação ao pecado é
costumeiramente denominado como permissivo, no sentido de que Deus tornou as
ações do homem infalivelmente certas de acontecerem, sem agir de forma positiva
no homem. O decreto torna certa a realização do ato pecaminoso, no qual Deus
decidiu não impedir a determinação pecaminosa do homem e decidiu regular os
efeitos dessa atitude humana. Deus criou o homem como um ser moral livre, e o
homem utilizou-se dessa liberdade para pecar, sendo, portanto, o homem o único autor
do pecado.
“(...)
O problema da relação de Deus com o pecado continua sendo um mistério para nós,
mistério este que não somos capazes de resolver. Pode-se dizer, porém, que o
seu decreto de permitir o pecado, embora assegure a entrada do pecado no mundo,
não significa que ele tem prazer nele; significa somente que ele considerou
sábio, com o propósito da sua autorrevelação, permitir o mal moral, por mais
detestável que seja a sua natureza. (...)”[6]
Voltaremos a este assunto com mais
profundidade na aula 12.
5. BIBLIOGRAFIA
BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática;
traduzido por Odayr Olivetti. 4ª Edição Revisada. São Paulo: Cultura Cristã,
2012.
CAMPOS, Heber Carlos de. O Ser de Deus e Seus
Atributos. 2ª Edição. São Paulo: Cultura Cristã, 2002.
SPROUL, R.C. Sola Gratia; traduzido por Denise Pereira Ribeiro Meister. São
Paulo: Cultura Cristã, 2012.
[1] BERKHOF, L. Teologia
Sistemática; traduzido por Odayr Olivetti. 4ª edição. Revisada. São Paulo:
Cultura Cristã. 2012. p. 95
[3] CAMPOS, H.C de. O ser de Deus e seus atributos. São Paulo: Cultura Cristã.
2002. 2ª edição. p. 372
[5] SPROUL, R.C. Sola Gratia; traduzido por Denise Pereira Ribeiro
Meister. São Paulo: Cultura Cristã, 2012, p. 49-53.
Parabéns pelo conteúdo relevantes deste estudo, excelente para aprendizado do dia a dia.
ResponderExcluir