domingo, 29 de junho de 2014

O Batismo e a Ceia do Senhor - Aula 07 - O batismo: sinal e selo do pacto da graça


AULA 07


O BATISMO:
SINAL E SELO DO PACTO DA GRAÇA

Mt 27:28-20; Mc 16:15-16




INTRODUÇÃO

- O que é o batismo?

- Por que devemos realizar o batismo?

- Quais os objetivos do batismo?

- O que significa o batismo como sinal do pacto da graça de Deus?

- O que significa o batismo como selo do pacto da graça de Deus?

- Por que o batismo é realizado apenas uma vez?

- Como o batismo deve nos motivar nas áreas da evangelização e da edificação dos cristãos?



O que é o batismo?

“O batismo é um sacramento do Novo Testamento, instituído por Jesus Cristo, não só para solenemente admitir na Igreja visível a pessoa batizada, mas também para servir-lhe de sinal e selo do pacto da graça, de sua união com Cristo, da regeneração, da remissão dos pecados e também da consagração a Deus, por meio de Jesus Cristo, a fim de andar em novidade de vida. Este sacramento, segundo a ordenação do próprio Cristo, há de continuar em sua Igreja até ao final do mundo.”
Confissão de Fé de Westminster, Cap. XXVIII, I.



Por que devemos realizar o batismo?

“O batismo é um sacramento do Novo Testamento, instituído por Jesus Cristo”

Jesus Cristo instituiu e ordenou o batismo:

Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século. Mt 28:18-20

E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. Mc 16:15-16



Objetivos do batismo:

- solenemente admitir na Igreja visível a pessoa batizada;

“O batismo é o sinal de iniciação pelo qual somos recebidos à sociedade da Igreja para que, enxertados em Cristo, sejamos contados entre os filhos de Deus.”
João Calvino. As Institutas; tradução de Waldir Carvalho Luz. 2ª edição. São Paulo: Cultura Cristã. 2006. p. 293


- servir de sinal e selo do pacto da graça, de sua união com Cristo, da regeneração, da remissão dos pecados e também da consagração a Deus, por meio de Jesus Cristo, a fim de andar em novidade de vida.



O BATISMO COMO SINAL DO PACTO DA GRAÇA DE DEUS:

O batismo é um sinal externo da transformação operada internamente pelo Senhor Jesus, resumida da seguinte forma:

- Eleição. Rm 9:11, 11:5; I Pe 1:1-2

- Regeneração. I Pe 1:3

- Justificação. Rm 3:24; 4:25, 5:16; Tt 3:7

- Fé. Rm 3:28, 5:1, 10:17; Ef 2:8


O batismo representa o novo nascimento, a entrada na família da aliança, o início da caminhada cristã (santificação).


“Aos fiéis se lhes assegura que, pelo batismo, lhes é removida e lançada para longe deles esta condenação, uma vez que, como foi dito, com este sinal o Senhor nos promete ter sido feita plena e integral remissão, não só da culpa que se nos deveria imputar, mas também da pena que deveria ser paga em função da culpa. Apreendem também a justiça, mas tal como o povo de Deus pode obter nesta vida, isto é, apenas por imputação, porque, em sua misericórdia, o Senhor nos tem por justos e inocentes.”
João Calvino. As Institutas; tradução de Waldir Carvalho Luz. 2ª edição. São Paulo: Cultura Cristã. 2006. p. 293


“Até onde o batismo é dado para suscitar, suster e confirmar-nos a fé, deve ser tomado como se fosse da mão do seu próprio autor, e convém ter por certo e decidido que é ele quem nos fala mediante o sinal; que é ele quem nos purga, lava, apaga a lembrança das faltas; é ele quem nos faz participantes de sua morte; quem de seu reino priva a Satanás; quem enfraquece as forças de nossa concupiscência; enfim, que se faz um conosco, de sorte que, dele revestidos, sejamos contados no número dos filhos de Deus.”
João Calvino. As Institutas; tradução de Waldir Carvalho Luz. 2ª edição. São Paulo: Cultura Cristã. 2006. p. 302


O BATISMO COMO SELO DO PACTO DA GRAÇA DE DEUS:

“Este é o primeiro elemento que nos é proposto pelo Senhor: que o batismo é o símbolo e comprovante de nossa purificação; ou, para explicar melhor o que quero, que ele é um como que documento assinado, por meio do qual nos confirme que todos os nossos pecados foram de tal modo apagados, riscados, cancelados, que jamais chegam à sua presença, jamais são lembrados e jamais são imputados.”
João Calvino. As Institutas; tradução de Waldir Carvalho Luz. 2ª edição. São Paulo: Cultura Cristã. 2006. p. 293



O batismo é o selo, a marca de que somos filhos de Deus, e que o próprio Deus cumprirá fielmente sua promessa de estar sempre conosco, todos os dias, até a consumação do século (Mt 28-20).

Nele também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo; tendo sido sepultados juntamente como ele no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos. Cl 2:11-12


“(...) apesar da importância do símbolo da água, nós devemos lembrar que somos batizados não na água, mas em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O batismo cristão usa o símbolo de limpeza da água para que os pecadores levem o nome de Deus em benção, não em juízo. O batismo cristão é uma cerimônia de nomeação. A pessoa que é batizada recebe um nome, não o nome escrito no certificado de batismo, mas o nome do Deus Triúno. (...)”
A Igreja, Editora Cultura Cristã


O batismo é o selo que nos dá segurança em todos os momentos da vida cristã.


Por que o batismo é realizado apenas uma vez?

- Porque representa o novo nascimento espiritual (regeneração) operado por Deus: cada pessoa nasce somente uma vez;

- Porque representa a purificação dos pecados pelo sangue do Senhor Jesus: é suficiente para nos purificar de todos os pecados de uma só vez;

- Porque representa a admissão na família da aliança: cada pessoa é admitida na família somente uma vez.


Como o batismo deve nos motivar nas áreas da evangelização e edificação?

- Evangelização:
            Evangelismo demonstra amor a Deus e às pessoas → desejo de ver novos nascimentos na família da aliança (Lc 15:7)

- Edificação:
            O cristão deve se esforçar no ensino da Palavra de Deus aos novos convertidos → desejo de ver as pessoas crescendo no conhecimento da Palavra (na graça).


CONCLUSÕES

- O batismo é um sacramento instituído por Jesus Cristo para admissão na Igreja visível e para servir de sinal e selo do pacto da graça;

- Devemos realizar o batismo por ser uma ordem de Jesus Cristo;

- O batismo é um sinal externo da transformação operada internamente pelo Senhor Jesus;

- O batismo é o selo de que somos filhos de Deus, e de que Ele estará sempre conosco;

- O batismo é realizado apenas uma vez porque representa o novo nascimento espiritual, a purificação dos pecados e a admissão na família da aliança;

- O batismo deve nos motivar nas áreas da evangelização e da edificação dos cristãos.

domingo, 22 de junho de 2014

O Batismo e a Ceia do Senhor - Aula 06 - Os sacramentos do Antigo Testamento


AULA 06


OS SACRAMENTOS DO ANTIGO TESTAMENTO

Gn 17:9-14, Ex 12:1-28




INTRODUÇÃO

- Quais as características da circuncisão?
- Por que a circuncisão era importante?
- Como a circuncisão apontava para Cristo?

- Quais as características da Páscoa?
- Como Deus se revelou na Páscoa?
- A Páscoa apontava para o sacrifício substitutivo de Cristo? De quais formas?



CIRCUNCISÃO


“Disse mais Deus a Abraão: Guardarás a minha aliança, tu e a tua descendência no decurso das suas gerações. Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós e a tua descendência: todo macho entre vós será circuncidado. Circuncidareis a carne do vosso prepúcio; será isso por sinal de aliança entre mim e vós. O que tem oito dias será circuncidado entre vós, todo macho nas vossas gerações, tanto o escravo nascido como o comprado a qualquer estrangeiro, que não for da tua estirpe. Com efeito, será circuncidado o nascido em tua casa e o comprado por teu dinheiro; a minha aliança estará na vossa carne e será aliança perpétua. O incircunciso, que não for circuncidado na carne do prepúcio, essa vida será eliminada do seu povo; quebrou a minha aliança.” Gn 17:9-14


Gn 17.10: Esta é a minha aliança: pacto estabelecido por Deus

que guardareis entre mim e vós e a tua descendência: compromisso inseparável

todo macho entre vós será circuncidado: pacto de sangue (pacto de vida ou morte)


“Aliança é um pacto de
sangue soberanamente administrado.”
Palmer Robertson, O Cristo dos Pactos, Ed. Cultura Cristã



Por que a circuncisão era importante?

1- Ordem de Deus (v. 9): Deus resolveu, pelo seu soberano conselho, instituir a circuncisão como marca (sinal) da aliança firmada com seu povo.

2- Inclusão na família da aliança (v.14): Deus instituiu a circuncisão como ritual obrigatório para a inclusão na família da aliança. Não era uma escolha. Os que não se submetessem à ordem de Deus seriam eliminados do povo.

3- Sangue: relembrava a necessidade de purificação (v. 11). Simbolizava a execução do juízo de Deus como ato essencial à purificação.

O sangue derramado no ato da circuncisão demonstrava que o povo estava afastado de Deus, pois havia quebrado a aliança em Adão.

Deus vai ao encontro do seu povo e propõe uma nova aliança, contudo, somente pelo derramamento de sangue o povo poderia ser purificado e se achegar novamente a Deus.

Satisfaz tanto a misericórdia como a justiça de Deus.

4- Apontava para a obra de Jesus Cristo: somente pelo sangue de Cristo fomos adotados e fomos feitos filhos de Deus (Gl 4:3-5, I Pe 2:9-10)


“A circuncisão era para os judeus o sinal mediante o qual fossem advertidos de tudo quanto procede da semente do homem, isto é, toda a natureza dos homens foi corrompida e tem necessidade de poda; além disso, a circuncisão era atestado e memorial em virtude do qual se confirmassem na promessa dada a Abraão a respeito da bendita semente na qual haveriam de ser abençoadas todas e quantas as nações da terra (Gn 22.18), da qual também se deveria esperar sua benção.”
João Calvino. As Institutas; tradução de Waldir Carvalho Luz. 2ª edição. São Paulo: Cultura Cristã. 2006. p. 287



A circuncisão era tão importante para os judeus como o batismo é para os cristãos:

“De fato não se deve atribuir mais ao nosso batismo do que ele próprio, em outro lugar, atribui à circuncisão, quando a chama selo da justiça da fé (Rm 4.11). Daí, tudo quanto hoje se nos exibe nos sacramentos, isso os judeus outrora recebiam nos seus, a saber: Cristo com suas riquezas espirituais. A virtude que têm os nossos também sentiam eles em seus sacramentos, isto é, que lhes fossem selos da divina benevolência para consigo, para a esperança da salvação eterna.”
João Calvino. As Institutas; tradução de Waldir Carvalho Luz. 2ª edição. São Paulo: Cultura Cristã. 2006. p. 288



PÁSCOA (Ex 12:1-28)

“Guardai, pois, isto por estatuto para vós outros e para vossos filhos, para sempre. E, uma vez dentro da terra que o SENHOR vos dará, como tem dito, observai este rito. Quando vossos filhos vos perguntarem: Quem rito é este? Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo se inclinou e adorou. E foram os filhos de Israel e fizeram isso; como o SENHOR ordenada a Moisés e Arão, assim fizeram.” Ex 12:24-28



Características da Páscoa:

1- Pacto estabelecido por Deus (v. 11)

2- Deveria ser celebrada por todas as gerações do povo de Israel (v. 14): compromisso inseparável

3- Exigia sangue (v. 7)

4- Simbolizava a salvação dos primogênitos do povo de Deus e a morte dos primogênitos do povo do Egito (v. 13, 27).



Na Páscoa, Deus se revelou ao povo em três papéis: juiz, redentor e Deus da aliança.

1- Juiz:
“O cenário foi a ameaça da praga final. Moisés devia advertir a Faraó nos termos mais solenes de que à meia-noite o próprio Yavé passaria através do Egito e feriria todo primogênito. Não haveria discriminação entre os seres humanos e os animais, nem entre as diferentes classes sociais. Todo primogênito masculino morreria. Haveria apenas um meio de escape, determinado e provido pelo próprio Deus.”
John Stott, A cruz de Cristo; tradução de João Batista. São Paulo: Editora Vida, 2006, pág. 144
  

2- Redentor:
            Deus prometeu “passar por cima” das casas que tinham o sangue nas portas.
            O sangue derramado e aspergido salvaria os primogênitos do povo de Israel. Ex 12:13, 27


3- Deus da aliança:
            Deus havia redimido o povo de Israel a fim de torná-lo seu povo. I Pe 2:9-10


A Páscoa apontava para o sacrifício substitutivo de Cristo
Cordeiro macho e sem defeito (v. 5) 
Cristo é o nosso cordeiro pascal (I Co 5:7) 
Exigia sangue para salvação
(v. 13, 27) 
O sangue de Cristo é a nossa salvação
Pães asmos e ervas
amargas (v. 8) 
Devemos lançar fora o velho fermento (I Co 5:8) 
Não deveriam quebrar os ossos do animal (v. 9) 
Cristo não teve ossos quebrados (Jo 19:36)
Lombos cingidos, sandálias nos pés, cajado na mão (v. 11) 
O sacrifício de Cristo é nossa libertação (Rm 6:11) 
Celebração por todas as gerações (v. 14) 
A salvação é a nossa maior alegria 



CONCLUSÕES

- Sacramentos do A.T.: pactos de sangue soberanamente administrados por Deus;

- Circuncisão: Ordenada por Deus, ritual de acesso à família de Deus, sangue relembrava a necessidade de purificação, apontava para a obra de Cristo;

- Era tão importante para os judeus como o batismo o é para os cristãos;
  
- Páscoa: Simbolizava a salvação dos primogênitos do povo de Deus e a morte dos primogênitos do povo do Egito;

- Deus se revelou como Juiz, Redentor e Deus da Aliança;

- Apontava para o sacrifício substitutivo de Cristo.



O Batismo e a Ceia do Senhor - Aula 05 - Os sacramentos como marcas da verdadeira Igreja


AULA 05


OS SACRAMENTOS COMO MARCAS
DA VERDADEIRA IGREJA




INTRODUÇÃO

- O que significa Igreja visível e Igreja invisível?

- Por que é necessário distinguir a verdadeira Igreja?

- Quais são as marcas da verdadeira Igreja?

- Como essas marcas contribuem para o desenvolvimento da verdadeira Igreja?



Igreja visível:

“A Igreja visível, que também é católica ou universal, sob o evangelho (não sendo restrita a uma nação, como antes sob a lei), consiste de todos aqueles que, pelo mundo inteiro, professam a verdadeira religião, juntamente com seus filhos; é o reino do Senhor Jesus, a casa e família de Deus, fora da qual não há possibilidade ordinária de salvação.”
A Confissão de Fé de Westminster, Cap. XXV, II


“Pergunta 62: O que é a Igreja visível?
A Igreja visível é uma sociedade composta de todos quantos, em todos os tempos e lugares no mundo, professam a verdadeira religião, juntamente com seus filhos.”
Catecismo Maior de Westminster



Igreja invisível:

“A Igreja Católica ou Universal, que é invisível, consiste do número total dos eleitos que já foram, dos que agora são e dos que ainda serão reunidos em um só corpo, sob Cristo, seu Cabeça; ela é a esposa, o corpo, a plenitude daquele que enche tudo em todas as coisas.”
A Confissão de Fé de Westminster, Cap. XXV, I


“Pergunta 64: O que é a Igreja invisível?
A Igreja invisível é o número completo dos eleitos que têm sido e que hão de ser reunidos em um corpo sob Cristo, o Cabeça.”
Catecismo Maior de Westminster



Qual a diferença entre os conceitos?

“A Igreja invisível é a Igreja como Deus a vê, uma Igreja que só contém crentes, ao passo que a Igreja visível é a Igreja como o homem a vê, composta dos que professam a Jesus Cristo, juntamente com seus filhos e, portanto, julgados como sendo a comunidade dos santos. Esta pode conter, e sempre contém de fato, alguns que ainda não foram regenerados – pode haver joio entre o trigo – porém não pode tolerar incrédulos declarados e pessoas ímpias.”
Louis Berkhof, Teologia Sistemática; traduzido por Odayr Olivetti. 4ª edição. Revisada. São Paulo: Cultura Cristã. 2012. p. 519
  

“É possível que alguns que pertencem à Igreja invisível nunca se tornem membros da organização visível, como pessoas alcançadas pela ação missionária e convertidas em seus leitos de morte, e que outros sejam temporariamente excluídos dela, como crentes errantes por algum tempo afastados da comunhão da Igreja visível. Por outro lado, pode haver crianças e adultos não regenerados que, apesar de professarem a Cristo, não têm verdadeira fé nele, na Igreja como instituição externa; e estes, enquanto estiverem nestas condições, não pertencerão à Igreja invisível.”
Louis Berkhof, Teologia Sistemática; traduzido por Odayr Olivetti. 4ª edição. Revisada. São Paulo: Cultura Cristã. 2012. p. 521
  

IGREJA VISÍVEL
IGREJA INVISÍVEL
Todos que professam religião 
Todos os eleitos de Deus
Todos do presente (agora)
De todas as épocas
Igreja como o homem vê
Igreja como Deus vê
Contém crentes e ímpios 
Contém somente crentes
Instituição externa
Espiritual
Não é suficiente para a salvação
É suficiente para a salvação



Por que é necessário distinguir a verdadeira Igreja?

“As Igrejas mais puras debaixo do céu estão sujeitas à mistura e ao erro; algumas têm-se degenerado ao ponto de não mais serem Igrejas de Cristo, e, sim, sinagogas de Satanás; não obstante, haverá sempre sobre a terra uma Igreja para adorar a Deus segundo a vontade Dele mesmo.”
A Confissão de Fé de Westminster, Cap. XXV, V

Ap 18:2; Mt 16:18



Quais são as marcas da verdadeira Igreja?

 - Fiel pregação da Palavra

- Correta ministração dos sacramentos

- Fiel exercício da disciplina



Fiel pregação da Palavra

“Esta é a mais importante marca da Igreja. Enquanto esta independe dos sacramentos, estes não são independentes dela. A fiel pregação da Palavra é o grande meio para a manutenção da Igreja e para habilitá-la a ser a mãe dos fiéis.”
Louis Berkhof, Teologia Sistemática; traduzido por Odayr Olivetti. 4ª edição. Revisada. São Paulo: Cultura Cristã. 2012. p. 530

Jo 8:31-32; II Jo 9



Correta ministração dos sacramentos

“Jamais se deve separar os sacramentos da Palavra, pois eles não têm conteúdo próprio, mas extraem o seu conteúdo da Palavra de Deus; são de fato uma pregação visível da Palavra.
Nesta qualidade, eles devem ser ministrados por legítimos ministros da Palavra, de acordo com a instituição divina, e somente a participantes devidamente qualificados – os crentes e sua semente.”
Louis Berkhof, Teologia Sistemática; traduzido por Odayr Olivetti. 4ª edição. Revisada. São Paulo: Cultura Cristã. 2012. p. 530

Mt 28:19; At 2:42



Fiel exercício da disciplina

“As Igrejas que relaxarem na disciplina, descobrirão mais cedo ou mais tarde em sua esfera de influência um eclipse da luz da verdade e abusos nas coisas santas.
Daí, a Igreja que quiser permanecer fiel ao seu ideal, na medida em que isto é possível na terra, deverá ser diligente e consciensiosa no exercício da disciplina cristã.”
Louis Berkhof, Teologia Sistemática; traduzido por Odayr Olivetti. 4ª edição. Revisada. São Paulo: Cultura Cristã. 2012. p. 530

I Co 5:11-13, 14:33,40



CONCLUSÕES

- Igreja visível: todos aqueles que, pelo mundo inteiro, professam a verdadeira religião; Igreja como o homem vê; é a instituição externa; não é suficiente para a salvação;

- Igreja invisível: todos os eleitos de Deus em todas as épocas; Igreja como Deus vê; é a Igreja espiritual; é suficiente para a salvação;

- Existem Igrejas mais puras ou menos puras;

- Sempre haverá uma Igreja para adorar a Deus segundo a vontade Dele mesmo;

- As marcas da verdadeira Igreja são: fiel pregação da Palavra; correta ministração dos sacramentos e fiel exercício da disciplina.