Salmo de ações de graças 1Celebrai com júbilo ao SENHOR, todas as terras. 2Servi ao SENHOR com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico. 3Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio. 4Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome. 5Porque o SENHOR é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade.
1. Introdução
Você é
cristão há quanto tempo? E como está sua vida cristã?
Você é um cristão alegre ou frustrado? Feliz ou infeliz?
Você tem vindo à igreja, semana
após semana, com ou sem alegria? Por mera obrigação ou tradição?
Quem é Deus para você? Por que você vem à igreja?
Esse
preciso salmo nos levará a refletir a respeito de qual deve ser nossa atitude
diante de Deus, de como devemos nos apresentar diante de Deus todos os dias.
2. O livro dos Salmos
Conforme
consta no comentário de Salmos na Bíblia de Estudo de Genebra, os salmos foram
escritos com o propósito de “prover para Israel uma coletânea de cânticos para
adoração adequada para diversas situações[1]”.
O pastor
e escritor Palmer Robertson escreveu um livro chamado “A estrutura e teologia
dos Salmos”, no qual ele defende que os Salmos foram organizados de forma
intencional, com o objetivo de nos auxiliar a compreender o progresso da
história da redenção.
“(...) Levar em conta a
estrutura do saltério traz duas contribuições significativas para o processo
interpretativo: (1) tem o potencial de descobrir conexões internas entre os
vários salmos; e (2) fornece luz adicional para cada salmo individual com base
nessa estruturação interna. Ambos os elementos têm o potencial de descobrir o
significado mais rico do saltério como um todo, bem como em relação às suas
várias partes. (...)[2]”
O Salmo
100 está localizado no Livro IV, do qual fazem parte os Salmos 90-106.
Roberton afirma
que essa parte dos Salmos destaca Deus como o Grande Rei de Israel e de todo o
universo.
“O Livro IV
concentra-se na realidade de que o próprio Deus é a habitação de seu povo e que
Yahweh é seu Rei (...) Em vez de colocar toda a esperança em que a promessa da
aliança quanto à perpetuidade da dinastia davídica será cumprida, a fé dos
salmistas atingiu um nível de maturidade mais elevado. Em vez de destruir a fé,
o exílio da nação para longe de Jerusalém e o estado vazio do trono dravídico
produziram uma compreensão mais forte da certeza da fusão do trono de Deus com
o trono de Davi e, ao mesmo tempo, da dor, da luta interminável que acontecerá
na plena realização dessa fusão (...)[3]”
De forma
mais específica, os Salmos 93-100 são conhecidos como “salmos reais”, em razão
de sua especial ênfase em Deus como Rei.
3. Salmo 100
O Salmo
100 não tem um autor conhecido.
Esse
Salmo foi elaborado para ser cantado na entrada do povo em Jerusalém.
Estrutura:
1-3 – convocação
à adoração
4-6 –
instruções para a adoração
v. 1:
Celebrai
com júbilo ao SENHOR, todas as terras.
O Salmo
começa com uma ordem: “Celebrai com júbilo ao SENHOR”.
Essa
expressão pode ser traduzida como “gritar com grande força”.
Era uma
expressão conhecida do povo de Israel, e estava relacionada com o tocar das
trombetas para o ajuntamento da congregação ou para a preparação para a guerra
(Nm 10.6,8; 2Cr 13.12).
A chegada
da arca da aliança (1Sm 4.4) e a aclamação de Saul como rei (1Sm 10.24) foram
“celebradas com júbilo” pelo povo.
O povo de
Israel havia aprendido a adorar a Deus por meio das festas (Pães Asmos, Sega e
Colheita – Ex 23.14-19) e dos sacrifícios ordenados pelo Senhor (Levíticos).
O termo
SENHOR apontava para Yahwew (Jeová), que é o nome pessoal que revela o EU SOU,
o Deus da aliança, que redimiu seu povo.
“(...) O nome Iavé
indica uma eterna presença em um contexto de redenção, um Deus que cumpre as
promessas do pacto feito com os antepassados na fé. Porque Deus é o EU SOU, o
Deus sempre presente, suas promessas de salvação são eternas. É o nome que liga
Deus aos filhos de Abraão. Esse nome enfatiza a relação infalível entre Deus e
a descendência de Abraão para sempre, porque ele é o eterno “Eu Sou”. Convém
lembrar que essa relação entre Deus e seu povo é sempre de caráter redentor.
Iavé é o Deus da liberação! (...)[4]”
Porém, ao
invés de restringir a ordem de celebração apenas ao povo de Israel, o salmista
ordena que “todas as terras” devem celebrar com júbilo ao Senhor.
“Todas as
terras”: está relacionado com toda a criação. No princípio, criou Deus os céus
e a terra (Gn 1.1).
O Senhor
é o criador e sustentador de toda a terra, e, portanto, toda a criação deve
celebrar ao seu Santo Nome com júbilo. Essa é a ordem do primeiro versículo.
Toda a
criação foi convocada para adorar ao Grande Rei e Criador, com gritos com força
e vigor.
v. 2:
Servi ao SENHOR com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico.
Além de
celebrar ao Senhor com júbilo, toda a criação foi convocada para servir ao
Senhor com alegria.
“Servir”
está relacionado com o mandato cultural, ou seja, com a ordem dada por Deus ao homem
para cultivar a terra (Gn 2.15).
Após a
queda, esse verbo aparece ligado ao trabalho dos servos ou escravos. Ex: Jacó
serviu a Labão por 14 anos para ter Raquel (Gn 29.20), o povo de Israel serviu
ao Egito por 400 anos (Ex 1.13).
O
salmista convoca toda a terra para servir ao Grande Rei, para cumprir a ordem
dada por Deus, desde a criação, de servi-lo sempre, em todos os momentos.
Esse
serviço não deveria ser realizado de qualquer forma. O Salmista convoca a
criação para servir ao Senhor com alegria, para apresentar-se diante do Senhor
com cânticos.
Como
dissemos no início, os cânticos faziam parte do povo de Israel. O próprio
Senhor ordenou a forma de construção do tabernáculo, e, posteriormente, do
templo, e ordenou a existência de cantores e de músicos para o Seu serviço.
31São estes os que Davi
constituiu para dirigir o canto na Casa do Senhor, depois que a arca teve
repouso. 32Ministravam diante do tabernáculo da tenda da congregação
com cânticos, até que Salomão edificou a Casa do Senhor em Jerusalém; e
exercitavam o seu ministério segundo a ordem prescrita. 1Cr 6.31-32
O
salmista convoca toda a terra para servir a Deus com alegria, com cânticos, ou
seja, para dedicar ao louvor do Senhor as vozes, os pensamentos, todo o ser.
v. 3:
Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo
e rebanho do seu pastoreio.
Neste
versículo, o salmista ordena toda a criação a reconhecer três verdades: (1) Deus
nos criou; (2) somos de Deus; (3) somos o povo de Deus.
O salmista
ordena toda a criação a reconhecer que Deus é o Criador de todo o universo:
26Também disse Deus:
Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio
sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos,
sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. 27Criou
Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os
criou. Gn 1.26-27
4Onde estavas tu, quando
eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento. 5Quem
lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? 6Sobre
que estão fundadas as suas bases ou quem lhe assentou a pedra angular, 7quando
as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os
filhos de Deus? 8Ou quem encerrou o mar com portas, quando irrompeu
da madre; 9quando eu lhe pus as nuvens por vestidura e a escuridão
por fraldas? 10Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus ferrolhos e
portas, 11e disse: até aqui virás e não mais adiante, e aqui se
quebrará o orgulho das tuas ondas? Jo 38.4-11
12Quem na concha de sua
mão mediu as águas e tomou a medida dos céus a palmos? Quem recolheu na terça
parte de um efa o pó da terra e pesou os montes em romana e os outeiros em
balança de precisão? 13Quem guiou o Espírito do Senhor? Ou, como seu
conselheiro, o ensinou? 14Com quem tomou ele conselho, para que lhe
desse compreensão? Quem o instruiu na vereda do juízo, e lhe ensinou sabedoria,
e lhe mostrou o caminho de entendimento? (...) 18Com quem
comparareis a Deus? Ou que coisa semelhante confrontareis com ele? Is
40.12-14,18
O
salmista ordena toda a criação a reconhecer que toda a criação pertence a Deus:
5Agora, pois, se
diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis
a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é
minha; 6vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas
as palavras que falarás aos filhos de Israel. Ex 39.5-6
1Ao Senhor pertence a
terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam. Sl 24.1
O
salmista ordena toda a criação a reconhecer que Israel é o povo especial de
Deus:
6Porque tu és povo santo
ao Senhor, teu Deus; o Senhor, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu
povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra. 7Não vos teve
o Senhor afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que
qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, 8mas porque o
Senhor vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor
vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do poder de
Faraó, rei do Egito. Dt 7.6-8
9Vós, porém, sois raça
eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a
fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua
maravilhosa luz; 10vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora,
sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora,
alcançastes misericórdia. 2Pe 2.9-10
Esses são
motivos importantes que deveriam levar toda a criação e, em especial, o povo de
Israel, a celebrar com júbilo ao Senhor.
v. 4:
Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de
louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome.
Após
convocar toda a criação à adoração, o salmista para a dar instruções de como
essa adoração deveria ser prestada.
“Entrai
por suas portas”: essa expressão aponta para a importância da adoração a Deus
no templo.
O povo
foi convocado por Deus para levar ofertas (Ex 25.1-2), Deus ordenou como o
tabernáculo deveria ser construído (Ex 40), Deus ordenou como o templo deveria
ser construído (2Sm 7.12-13, 1Rs 6).
O
tabernáculo e, posteriormente, o templo, eram os locais determinados por Deus
para a adoração do povo em comunidade.
“Ações de
graças”: está relacionado com as ofertas pacíficas que o povo deveria
apresentar a Deus (Lv 7.11-12). Quando o rei Ezequias reestabeleceu o culto a
Deus, determinou que fossem apresentadas ofertas de ações de graças (2Cr
29.31). Na dedicação dos muros de Jerusalém, Neemias ordenou que o povo
adorasse com alegria (Ne 12.27).
“Render
graças”: está relacionado com a confissão pela culpa e o pedido de perdão que o
povo deveria apresentar, sempre que necessário (Lv 5.5, 16.21).
“Bendizer
o nome”: está relacionado com o reconhecimento da própria bênção dada por Deus
ao homem quando o criou (Gn 1.22). Na bênção sacerdotal (Nm 6.22-27), o
sacerdote abençoaria o povo com as palavras dadas por Deus.
O povo
deveria ter amor, ter prazer em ir ao templo para adorar ao Grande Rei, com
ofertas pacíficas, com ofertas pela culpa e em louvor pelas bênçãos dadas por
Deus.
v 5:
Porque o Senhor é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em
geração, a sua fidelidade.
O
salmista termina o Salmo ordenando toda a criação e, em especial, o povo de
Israel, a celebrar e servir ao Senhor, porque ele é bom, misericordioso e fiel.
“O Senhor
é bom”: Rev. Heber assim define a
bondade de Deus:
“(...) Podemos definir
a bondade de Deus como a sua disposição favorável para com toda a sua criação.
Todavia, a sua bondade se manifesta de um modo particular àqueles que foram
feitos à sua imagem e semelhança (...)[5]”
Interessante
notar a expressão utilizada por Deus a respeito da criação, “eis que era muito
bom” (Gn 1.31).
O Deus
que é bom criou todas as coisas boas, e trabalha na redenção de seu povo
escolhido, a fim de torna-lo novamente bom.
9Vós, porém, sois raça
eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a
fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua
maravilhosa luz. 2Pe 2.9
O povo de
Deus deve proclamar a bondade de Deus, deve adorá-lo por ser bom e deve viver
de forma bondosa.
“A sua
misericórdia dura para sempre”: o povo de Israel experimentou a misericórdia de
Deus desde o chamado de Abraão. Moisés cantou a benignidade de Deus (Ex 15.13),
intercedeu pela misericórdia de Deus (Nm 14.18) e exortou o povo a não se
esquecer da misericórdia de Deus ao entra na terra prometida (Dt 7.12).
Essa
expressão aponta para o fato de Deus não nos dar o que merecemos. Como
pecadores que somos, merecíamos a ira e a condenação de Deus. Porém, Deus não
nos tratou dessa forma, exclusivamente por ser misericordioso.
“(...) Podemos definir
misericórdia como “a bondade de Deus ou o amor de Deus para com os que se
encontram em miséria e angústia espirituais, sem levar em conta o fato de que
eles a merecem (...)[6]”
6Bondade e misericórdia
certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do
Senhor para todo o sempre. Sl 23.6
22As misericórdias do
Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não
têm fim; 23renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. Lm
3.22-23
4Quando, porém, se
manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, 5não
por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos
salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, 6que
ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, 7a
fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a
esperança da vida eterna. Tt 3.4-7
O povo de
Deus deve proclamar a misericórdia de Deus, deve adorá-lo por ser
misericordioso e deve viver de forma misericordiosa.
“De
geração em geração, a sua fidelidade”: Moisés cantou a fidelidade de Deus (Dt
32.4). O Rei Josafá ordenou o povo a ser fiel a Deus (2Cr 19.9).
4Eis a Rocha! Suas obras
são perfeitas, porque todos os seus caminhos são juízo; Deus é fidelidade, e
não há nele injustiça; é justo e reto. Dt 32.4
9Deu-lhes ordem,
dizendo: Assim, andai no temor do Senhor, com fidelidade e inteireza de
coração. 2Cr 19.9
O Rev.
Heber Carlos de Campos assim afirma sobre a fidelidade de Deus:
“(...) Quando a Bíblia
diz que Deus é “fiel”, ela está afirmando que ele é verdadeiro em todas as suas
afirmações. (...) Aquilo que Deus expressa externamente corresponde àquilo que
ele é internamente. Todas as suas afirmações estão de pleno acordo com o seu ser.
(...)[7]”
23Guardemos firme a
confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel. Hb 10.23
13se somos infiéis, ele
permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo. 2Tm 2.13
O
apóstolo João orienta a igreja de Esmirna a ser fiel até a morte, a fim de
receber a coroa da vida.
Sê
fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Ap 2.10
O povo de
Deus deve proclamar a fidelidade de Deus, deve adorá-lo por ser fiel e deve
viver de forma fiel e verdadeira
4. Conclusões
O Salmo
100 ordena toda criação a celebrar com júbilo ao Senhor (gritar com força) e a
servir ao Senhor com alegria (cumprir a ordem dada na criação).
De forma
especial, o povo de Deus deve celebrar com júbilo e servir com alegria, pois
sabe que o Senhor é o único Deus, o Senhor é o dono de toda a criação e o
Senhor chamou para si um povo escolhido.
4Ouve, Israel, o Senhor,
nosso Deus, é o único Senhor. Dt 6.4
1O SENHOR é o meu pastor;
nada me faltará. Sl 23.1
O povo de
Deus é convocado a adorar em comunidade, com alegria, cânticos e gratidão, o
que deve ser feito de forma regular na igreja, que é o corpo de Cristo.
12Porque, assim como o
corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem
um só corpo, assim também com respeito a Cristo. (...) 27Ora, vós
sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo. 1Co 12.12,27
O povo de
Deus deve adorá-lo porque Ele é bondoso, misericordioso e fiel.
5. Aplicações
Retomando
as perguntas iniciais.
O Salmo
100 nos convoca a manter nossa vida focada na celebração e no serviço a Deus.
Muitos
cristãos estão frustrados ou infelizes porque pararam de dedicar suas vidas à
celebração e ao serviço a Deus, com ordena o Salmo 100, e passaram a focar em
sua própria celebração e em viver para atender a seus interesses pessoais.
Para
essas pessoas, a vida cristã tem se resumido a ir à igreja para buscar alguma
bênção de Deus, para ter alguma necessidade atendida. Isso gera ansiedade e
frustração, quando as coisas não acontecem da maneira que elas desejam.
O Salmo
100 nos mostra a necessidade de celebrar e servir ao Senhor com alegria, pois
ele é o Criador e Sustentador do universo e Ele nos chamou de forma
maravilhosa, por meio da obra de Cristo, para sermos seu povo escolhido.
O Salmo
100 nos ordena a celebrar a Deus com alegria, cânticos, força, pois Deus é bom,
é misericordioso e é justo.
Uma
palavra àqueles que ainda não foram alcançados pela graça salvadora de Cristo:
hoje é o dia oportuno. Curve-se diante do Grande Deus e reconheça o Senhor
Jesus Cristo como único Salvador e Senhor. A partir de hoje, dedique sua vida a
celebrar e servir ao Senhor com alegria.
Aos
cristãos: que o Santo Espírito de Deus fortaleça nossa fé, por meio desse
precioso Salmo 100, e mantenha nossa vida firme na celebração e no serviço ao
nosso Senhor.
Soli
Deo Gloria
6. Referências
Bibliográficas
Bíblia de
Estudo de Genebra, São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2009. 2. ed. 1920 p.
CAMPOS,
Heber Carlos. O Ser de Deus e seus atributos. São Paulo: Cultura Cristã, 1999. 432
p.
ROBERTON,
O. Palmer. A estrutura e teologia dos Salmos. Tradução Thiago Machado Silva.
São Paulo: Cultura Cristã, 2019. 288 p.
https://biblehub.com/whdc/psalms/100.htm
https://ultimato.com.br/sites/jovem/2017/02/17/salmo-100-aprendendo-como-e-porque-dar-gracas/
Salmo 100
– Aprendendo COMO e PORQUE dar graças
Joyce
Hencklein
https://www.youtube.com/watch?v=oCLY6Jv7hyU
A vida
centrada em Deus - Salmo 100:1-5 | Rev. Ericson Martins
Primeira
Igreja Presbiteriana de Goiânia
https://www.youtube.com/watch?v=p-m8NWb89XA
Razões
para Servir a Deus com Alegria | Salmo 100
Igreja
Presbiteriana do Guará II
https://www.youtube.com/watch?v=0pSPB_EUisg
Vida
Devocional | Um Chamado à Adoração | Salmos 100 | Rev. Bruno Duran | IPP TV – Igreja
Presbiteriana de Pinheiros
[1] Bíblia de Estudo de Genebra, p. 687.
[2] ROBERTON, O. Palmer. A estrutura e teologia dos
Salmos. Tradução Thiago Machado Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2019. p. 25.
[3] Ididem. p. 158.
[4] CAMPOS, Heber Carlos. O Ser de Deus e seus atributos.
São Paulo: Cultura Cristã, 2. ed. 1999. p. 90.
[5] CAMPOS, Heber Carlos. Idem. p. 255.
[6] CAMPOS, Heber Carlos. Idem. p. 289.
[7] CAMPOS, Heber Carlos. Idem. p. 247.