segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Salmo 100 - Adoração e serviço com alegria

  

Salmo de ações de graças 1Celebrai com júbilo ao SENHOR, todas as terras. 2Servi ao SENHOR com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico. 3Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio. 4Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome. 5Porque o SENHOR é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade.

 

1.  Introdução

 

Você é cristão há quanto tempo? E como está sua vida cristã?

Você é um cristão alegre ou frustrado? Feliz ou infeliz?

Você tem vindo à igreja, semana após semana, com ou sem alegria? Por mera obrigação ou tradição?

Quem é Deus para você? Por que você vem à igreja?

 

Esse preciso salmo nos levará a refletir a respeito de qual deve ser nossa atitude diante de Deus, de como devemos nos apresentar diante de Deus todos os dias.

 

2.  O livro dos Salmos

 

Conforme consta no comentário de Salmos na Bíblia de Estudo de Genebra, os salmos foram escritos com o propósito de “prover para Israel uma coletânea de cânticos para adoração adequada para diversas situações[1]”.

 

O pastor e escritor Palmer Robertson escreveu um livro chamado “A estrutura e teologia dos Salmos”, no qual ele defende que os Salmos foram organizados de forma intencional, com o objetivo de nos auxiliar a compreender o progresso da história da redenção.

 

“(...) Levar em conta a estrutura do saltério traz duas contribuições significativas para o processo interpretativo: (1) tem o potencial de descobrir conexões internas entre os vários salmos; e (2) fornece luz adicional para cada salmo individual com base nessa estruturação interna. Ambos os elementos têm o potencial de descobrir o significado mais rico do saltério como um todo, bem como em relação às suas várias partes. (...)[2]

 

O Salmo 100 está localizado no Livro IV, do qual fazem parte os Salmos 90-106.

 

Roberton afirma que essa parte dos Salmos destaca Deus como o Grande Rei de Israel e de todo o universo.

 

“O Livro IV concentra-se na realidade de que o próprio Deus é a habitação de seu povo e que Yahweh é seu Rei (...) Em vez de colocar toda a esperança em que a promessa da aliança quanto à perpetuidade da dinastia davídica será cumprida, a fé dos salmistas atingiu um nível de maturidade mais elevado. Em vez de destruir a fé, o exílio da nação para longe de Jerusalém e o estado vazio do trono dravídico produziram uma compreensão mais forte da certeza da fusão do trono de Deus com o trono de Davi e, ao mesmo tempo, da dor, da luta interminável que acontecerá na plena realização dessa fusão (...)[3]

 

De forma mais específica, os Salmos 93-100 são conhecidos como “salmos reais”, em razão de sua especial ênfase em Deus como Rei.

 

3.  Salmo 100

 

O Salmo 100 não tem um autor conhecido.

Esse Salmo foi elaborado para ser cantado na entrada do povo em Jerusalém.

 

Estrutura:

1-3 – convocação à adoração

4-6 – instruções para a adoração

 

v. 1: Celebrai com júbilo ao SENHOR, todas as terras.

 

O Salmo começa com uma ordem: “Celebrai com júbilo ao SENHOR”.

 

Essa expressão pode ser traduzida como “gritar com grande força”.

 

Era uma expressão conhecida do povo de Israel, e estava relacionada com o tocar das trombetas para o ajuntamento da congregação ou para a preparação para a guerra (Nm 10.6,8; 2Cr 13.12).

 

A chegada da arca da aliança (1Sm 4.4) e a aclamação de Saul como rei (1Sm 10.24) foram “celebradas com júbilo” pelo povo.

 

O povo de Israel havia aprendido a adorar a Deus por meio das festas (Pães Asmos, Sega e Colheita – Ex 23.14-19) e dos sacrifícios ordenados pelo Senhor (Levíticos).

 

O termo SENHOR apontava para Yahwew (Jeová), que é o nome pessoal que revela o EU SOU, o Deus da aliança, que redimiu seu povo.

 

“(...) O nome Iavé indica uma eterna presença em um contexto de redenção, um Deus que cumpre as promessas do pacto feito com os antepassados na fé. Porque Deus é o EU SOU, o Deus sempre presente, suas promessas de salvação são eternas. É o nome que liga Deus aos filhos de Abraão. Esse nome enfatiza a relação infalível entre Deus e a descendência de Abraão para sempre, porque ele é o eterno “Eu Sou”. Convém lembrar que essa relação entre Deus e seu povo é sempre de caráter redentor. Iavé é o Deus da liberação! (...)[4]

 

Porém, ao invés de restringir a ordem de celebração apenas ao povo de Israel, o salmista ordena que “todas as terras” devem celebrar com júbilo ao Senhor.

 

“Todas as terras”: está relacionado com toda a criação. No princípio, criou Deus os céus e a terra (Gn 1.1).

 

O Senhor é o criador e sustentador de toda a terra, e, portanto, toda a criação deve celebrar ao seu Santo Nome com júbilo. Essa é a ordem do primeiro versículo.

 

Toda a criação foi convocada para adorar ao Grande Rei e Criador, com gritos com força e vigor.

 

v. 2: Servi ao SENHOR com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico.

 

Além de celebrar ao Senhor com júbilo, toda a criação foi convocada para servir ao Senhor com alegria.

 

“Servir” está relacionado com o mandato cultural, ou seja, com a ordem dada por Deus ao homem para cultivar a terra (Gn 2.15).

 

Após a queda, esse verbo aparece ligado ao trabalho dos servos ou escravos. Ex: Jacó serviu a Labão por 14 anos para ter Raquel (Gn 29.20), o povo de Israel serviu ao Egito por 400 anos (Ex 1.13).

 

O salmista convoca toda a terra para servir ao Grande Rei, para cumprir a ordem dada por Deus, desde a criação, de servi-lo sempre, em todos os momentos.

 

Esse serviço não deveria ser realizado de qualquer forma. O Salmista convoca a criação para servir ao Senhor com alegria, para apresentar-se diante do Senhor com cânticos.

 

Como dissemos no início, os cânticos faziam parte do povo de Israel. O próprio Senhor ordenou a forma de construção do tabernáculo, e, posteriormente, do templo, e ordenou a existência de cantores e de músicos para o Seu serviço.

 

31São estes os que Davi constituiu para dirigir o canto na Casa do Senhor, depois que a arca teve repouso. 32Ministravam diante do tabernáculo da tenda da congregação com cânticos, até que Salomão edificou a Casa do Senhor em Jerusalém; e exercitavam o seu ministério segundo a ordem prescrita. 1Cr 6.31-32

 

O salmista convoca toda a terra para servir a Deus com alegria, com cânticos, ou seja, para dedicar ao louvor do Senhor as vozes, os pensamentos, todo o ser.

 

v. 3: Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio.

 

Neste versículo, o salmista ordena toda a criação a reconhecer três verdades: (1) Deus nos criou; (2) somos de Deus; (3) somos o povo de Deus.

 

O salmista ordena toda a criação a reconhecer que Deus é o Criador de todo o universo:

 

26Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. 27Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Gn 1.26-27

 

4Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento. 5Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? 6Sobre que estão fundadas as suas bases ou quem lhe assentou a pedra angular, 7quando as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus? 8Ou quem encerrou o mar com portas, quando irrompeu da madre; 9quando eu lhe pus as nuvens por vestidura e a escuridão por fraldas? 10Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus ferrolhos e portas, 11e disse: até aqui virás e não mais adiante, e aqui se quebrará o orgulho das tuas ondas? Jo 38.4-11

 

12Quem na concha de sua mão mediu as águas e tomou a medida dos céus a palmos? Quem recolheu na terça parte de um efa o pó da terra e pesou os montes em romana e os outeiros em balança de precisão? 13Quem guiou o Espírito do Senhor? Ou, como seu conselheiro, o ensinou? 14Com quem tomou ele conselho, para que lhe desse compreensão? Quem o instruiu na vereda do juízo, e lhe ensinou sabedoria, e lhe mostrou o caminho de entendimento? (...) 18Com quem comparareis a Deus? Ou que coisa semelhante confrontareis com ele? Is 40.12-14,18

 

O salmista ordena toda a criação a reconhecer que toda a criação pertence a Deus:

 

5Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; 6vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel. Ex 39.5-6

 

1Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam. Sl 24.1

 

O salmista ordena toda a criação a reconhecer que Israel é o povo especial de Deus:

 

6Porque tu és povo santo ao Senhor, teu Deus; o Senhor, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra. 7Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, 8mas porque o Senhor vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do poder de Faraó, rei do Egito. Dt 7.6-8

 

9Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; 10vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia. 2Pe 2.9-10

 

Esses são motivos importantes que deveriam levar toda a criação e, em especial, o povo de Israel, a celebrar com júbilo ao Senhor.

 

v. 4: Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome.

 

Após convocar toda a criação à adoração, o salmista para a dar instruções de como essa adoração deveria ser prestada.

 

“Entrai por suas portas”: essa expressão aponta para a importância da adoração a Deus no templo.

 

O povo foi convocado por Deus para levar ofertas (Ex 25.1-2), Deus ordenou como o tabernáculo deveria ser construído (Ex 40), Deus ordenou como o templo deveria ser construído (2Sm 7.12-13, 1Rs 6).

 

O tabernáculo e, posteriormente, o templo, eram os locais determinados por Deus para a adoração do povo em comunidade.

 

“Ações de graças”: está relacionado com as ofertas pacíficas que o povo deveria apresentar a Deus (Lv 7.11-12). Quando o rei Ezequias reestabeleceu o culto a Deus, determinou que fossem apresentadas ofertas de ações de graças (2Cr 29.31). Na dedicação dos muros de Jerusalém, Neemias ordenou que o povo adorasse com alegria (Ne 12.27).

 

“Render graças”: está relacionado com a confissão pela culpa e o pedido de perdão que o povo deveria apresentar, sempre que necessário (Lv 5.5, 16.21).

 

“Bendizer o nome”: está relacionado com o reconhecimento da própria bênção dada por Deus ao homem quando o criou (Gn 1.22). Na bênção sacerdotal (Nm 6.22-27), o sacerdote abençoaria o povo com as palavras dadas por Deus.

 

O povo deveria ter amor, ter prazer em ir ao templo para adorar ao Grande Rei, com ofertas pacíficas, com ofertas pela culpa e em louvor pelas bênçãos dadas por Deus.

 

v 5: Porque o Senhor é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade.

 

O salmista termina o Salmo ordenando toda a criação e, em especial, o povo de Israel, a celebrar e servir ao Senhor, porque ele é bom, misericordioso e fiel.

 

“O Senhor é bom”:  Rev. Heber assim define a bondade de Deus:

 

“(...) Podemos definir a bondade de Deus como a sua disposição favorável para com toda a sua criação. Todavia, a sua bondade se manifesta de um modo particular àqueles que foram feitos à sua imagem e semelhança (...)[5]

 

Interessante notar a expressão utilizada por Deus a respeito da criação, “eis que era muito bom” (Gn 1.31).

 

O Deus que é bom criou todas as coisas boas, e trabalha na redenção de seu povo escolhido, a fim de torna-lo novamente bom.

 

9Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. 2Pe 2.9

 

O povo de Deus deve proclamar a bondade de Deus, deve adorá-lo por ser bom e deve viver de forma bondosa.

 

“A sua misericórdia dura para sempre”: o povo de Israel experimentou a misericórdia de Deus desde o chamado de Abraão. Moisés cantou a benignidade de Deus (Ex 15.13), intercedeu pela misericórdia de Deus (Nm 14.18) e exortou o povo a não se esquecer da misericórdia de Deus ao entra na terra prometida (Dt 7.12).

 

Essa expressão aponta para o fato de Deus não nos dar o que merecemos. Como pecadores que somos, merecíamos a ira e a condenação de Deus. Porém, Deus não nos tratou dessa forma, exclusivamente por ser misericordioso.

 

“(...) Podemos definir misericórdia como “a bondade de Deus ou o amor de Deus para com os que se encontram em miséria e angústia espirituais, sem levar em conta o fato de que eles a merecem (...)[6]

 

6Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre. Sl 23.6

 

22As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; 23renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. Lm 3.22-23

 

4Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, 5não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, 6que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, 7a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna. Tt 3.4-7

 

O povo de Deus deve proclamar a misericórdia de Deus, deve adorá-lo por ser misericordioso e deve viver de forma misericordiosa.

 

“De geração em geração, a sua fidelidade”: Moisés cantou a fidelidade de Deus (Dt 32.4). O Rei Josafá ordenou o povo a ser fiel a Deus (2Cr 19.9).

 

4Eis a Rocha! Suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são juízo; Deus é fidelidade, e não há nele injustiça; é justo e reto. Dt 32.4

 

9Deu-lhes ordem, dizendo: Assim, andai no temor do Senhor, com fidelidade e inteireza de coração. 2Cr 19.9

 

O Rev. Heber Carlos de Campos assim afirma sobre a fidelidade de Deus:

 

“(...) Quando a Bíblia diz que Deus é “fiel”, ela está afirmando que ele é verdadeiro em todas as suas afirmações. (...) Aquilo que Deus expressa externamente corresponde àquilo que ele é internamente. Todas as suas afirmações estão de pleno acordo com o seu ser. (...)[7]

 

23Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel. Hb 10.23

 

13se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo. 2Tm 2.13

 

O apóstolo João orienta a igreja de Esmirna a ser fiel até a morte, a fim de receber a coroa da vida.

 

Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Ap 2.10

 

O povo de Deus deve proclamar a fidelidade de Deus, deve adorá-lo por ser fiel e deve viver de forma fiel e verdadeira

 

4.  Conclusões

 

O Salmo 100 ordena toda criação a celebrar com júbilo ao Senhor (gritar com força) e a servir ao Senhor com alegria (cumprir a ordem dada na criação).

 

De forma especial, o povo de Deus deve celebrar com júbilo e servir com alegria, pois sabe que o Senhor é o único Deus, o Senhor é o dono de toda a criação e o Senhor chamou para si um povo escolhido.

 

4Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Dt 6.4

 

1O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará. Sl 23.1

 

O povo de Deus é convocado a adorar em comunidade, com alegria, cânticos e gratidão, o que deve ser feito de forma regular na igreja, que é o corpo de Cristo.

 

12Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo. (...) 27Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo. 1Co 12.12,27

 

O povo de Deus deve adorá-lo porque Ele é bondoso, misericordioso e fiel.

 

5.  Aplicações

 

Retomando as perguntas iniciais.

 

O Salmo 100 nos convoca a manter nossa vida focada na celebração e no serviço a Deus.

 

Muitos cristãos estão frustrados ou infelizes porque pararam de dedicar suas vidas à celebração e ao serviço a Deus, com ordena o Salmo 100, e passaram a focar em sua própria celebração e em viver para atender a seus interesses pessoais.

 

Para essas pessoas, a vida cristã tem se resumido a ir à igreja para buscar alguma bênção de Deus, para ter alguma necessidade atendida. Isso gera ansiedade e frustração, quando as coisas não acontecem da maneira que elas desejam.

 

O Salmo 100 nos mostra a necessidade de celebrar e servir ao Senhor com alegria, pois ele é o Criador e Sustentador do universo e Ele nos chamou de forma maravilhosa, por meio da obra de Cristo, para sermos seu povo escolhido.

 

O Salmo 100 nos ordena a celebrar a Deus com alegria, cânticos, força, pois Deus é bom, é misericordioso e é justo.

 

Uma palavra àqueles que ainda não foram alcançados pela graça salvadora de Cristo: hoje é o dia oportuno. Curve-se diante do Grande Deus e reconheça o Senhor Jesus Cristo como único Salvador e Senhor. A partir de hoje, dedique sua vida a celebrar e servir ao Senhor com alegria.

 

Aos cristãos: que o Santo Espírito de Deus fortaleça nossa fé, por meio desse precioso Salmo 100, e mantenha nossa vida firme na celebração e no serviço ao nosso Senhor.

 

Soli Deo Gloria

 

6.  Referências Bibliográficas

 

Bíblia de Estudo de Genebra, São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2009. 2. ed. 1920 p.

 

CAMPOS, Heber Carlos. O Ser de Deus e seus atributos. São Paulo: Cultura Cristã, 1999. 432 p.

 

ROBERTON, O. Palmer. A estrutura e teologia dos Salmos. Tradução Thiago Machado Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2019. 288 p.

 

https://biblehub.com/whdc/psalms/100.htm

 

https://ultimato.com.br/sites/jovem/2017/02/17/salmo-100-aprendendo-como-e-porque-dar-gracas/

Salmo 100 – Aprendendo COMO e PORQUE dar graças

Joyce Hencklein

 

https://www.youtube.com/watch?v=oCLY6Jv7hyU

A vida centrada em Deus - Salmo 100:1-5 | Rev. Ericson Martins

Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia

 

https://www.youtube.com/watch?v=p-m8NWb89XA

Razões para Servir a Deus com Alegria | Salmo 100

Igreja Presbiteriana do Guará II

 

https://www.youtube.com/watch?v=0pSPB_EUisg

Vida Devocional | Um Chamado à Adoração | Salmos 100 | Rev. Bruno Duran | IPP TV – Igreja Presbiteriana de Pinheiros

 



[1] Bíblia de Estudo de Genebra, p. 687.

[2] ROBERTON, O. Palmer. A estrutura e teologia dos Salmos. Tradução Thiago Machado Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2019. p. 25.

[3] Ididem. p. 158.

[4] CAMPOS, Heber Carlos. O Ser de Deus e seus atributos. São Paulo: Cultura Cristã, 2. ed. 1999. p. 90.

[5] CAMPOS, Heber Carlos. Idem. p. 255.

[6] CAMPOS, Heber Carlos. Idem. p. 289.

[7] CAMPOS, Heber Carlos. Idem. p. 247.